terça-feira, 27 de agosto de 2013

SLOW DOWN - DESACELERE!





 Um  movimento  baseado no  conceito SLOW ATITUDE, se dissemina pelo mundo, chamando atenção do das pessoas diante do “fast” (rápido) e do “it now “ (faça agora) para uma atitude mais lenta, sem pressa, seja na vida profissional ou pessoal.
Chama atenção para os verdadeiros valores da família, dos amigos e do tempo livre, ou seja retomando a essência e os prazeres da vida simples, convivência, religião, fé, de se viver o presente, usufruir das pequenas coisas que a vida oferece.
Desacelerar não significa fazer menos , produzir menos, trabalhar menos, significa SIM, trabalhar e executar as tarefas com mais qualidade e produtividade, com maior perfeição, com a atenção aos detalhes sem stress,  ambientes mais alegres, mais leves, menos coercitivos onde as pessoas fazem com prazer aquilo que sabem e fazem ainda melhor, alcançando resultados excelentes.
O tempo é o mesmo, são as mesmas 24 horas, porém preenchidos com atividades mais produtivas, leitura, refeições  tranquilas, passeios, música, arte...
Durante o texto deixo a sugestão de artigos sobre o tema, vale apena ler e se conectar com essa nova maneira de pensa a vida, refletir sobre a maneira lenta e por assim dizer mais lúdica de vivenciar as experiências do cotidiano.

Slow down...

5  MOVIMENTOS INSPIRADOS NO SLOW FOOD SE ESPALHARAM PELO MUNDO: Tudo começou com o SLOW FOOD que foi o primeiro dos movimentos “Slow” a surgir. Nasce em 1986, em Barolo, Itália, com 62 membros fundadores a criar o Arcigola, o antecessor do Slow Food, e em 1989, em Paris, constitui-se o movimento internacional Slow Food, por oposição ao conceito de Fast Food e ao estilo de vida acelerado. É, portanto, um movimento que valoriza o que é de origem “Local” em oposição ao “Global”, não negando, também, a Globalização que deverá ser pautada pela justiça, pela equidade, pela humanização e pela regulamentação. É, na realidade, um contributo para que seja imposto um modelo de desenvolvimento sustentável onde prevalece o respeito pela biosfera, defendendo a sustentabilidade dos recursos da natureza e a defesa dos valores culturais humanos.

CITTA SLOW: cidades comprometidas em se proteger da loucura veloz que adoece os grandes centros, investem na qualidade de vida, (BRA no Piemonte e SEDGEFIELD na África do Sul) elas trabalham com os seguinte compromisso: manter a qualidade de vida de todos, propor um estilo de vida saudável , cuidar de nossos idosos , preservar comida tradicional local, cuidar do nosso ambiente , tomada de decisão comunitária, promoção de eventos na cidade, incentivar nossos jovens a trabalhar para um futuro sustentável , ter tempo para lazer e prazer , preservar o património da nossa cidade, ter crescimento controlado com planejamento urbano, incentivar a conscientização e educação, promover e apoiar empresa e mercados locais, criar um povo amigável em ambiente urbano.
SLOW DESIGN: preocupação em produzir objetos que sejam atemporais, mesmo que isso signifique um maior tempo de fabricação. Um dos ícones desse movimento é o crochê.   Leia esse artigo que mostra bem a ideia de slow design: http://www.fastcodesign.com/1665731/youve-heard-about-slow-food-what-we-really-need-is-slow-design

SLOW HOME: a ideia aqui é promover uma arquitetura sustentável, personalizada, simples e economicamente razoável. Um lugar onde a pessoa seja feliz em ambiente aconchegante que proporcione o encontro das pessoas.

SLOW TRAVEL: filosofia que defende o conceito de que o caminho é mais importante que a chegada em si. Aqui a pressa é a maior inimiga da viagem, por isso se opta por caminhar, pedalar, andar de ônibus, mesmo que demore mais.Dê um pulo no site www.slowtrav.com   pra se inspirar com essa comunidade de pessoas que gostam de viajar “devagar”. Eles escrevem ali seus relatos de viagens, postam suas fotos, e usam o mecanismo de busca de aluguel de vilas, apartamentos ou casas de fazenda, em vários continentes.

SLOW MONEY: Prioriza-se aqui o cuidado com o solo, o cultivo de produtos orgânicos estimulando assim os negócios locais e regionais e de certa forma gastar o dinheiro com verdadeira necessidade e qualidade de vida, agregando valor de mercado à produção de alimentos cultivados de maneira menos industrial.
http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI81067-17168,00-O+MODELO+SLOW+DE+PRODUCAO.html

Vale a pena desacelerar e usufruir a vida, cada momento, cada paisagem, cada sentimento, cada sabor, cada amor!

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